sábado, 16 de abril de 2011

Gibson Lifestyle publica artigo sobre Billie Joe e suas performances acústicas

A seção “Lifestyle” do site da Gibson publicou uma matéria bem legal sobre Billie Joe e o hitórico “acústico” do músico e também do Green Day. Vale a pena dar uma lida. Confira!

Começando sua carreira no fim dos anos 80 como punks hardcore na Califórnia, o Green Day cresceu para se tornar uma das maiores e mais bem sucedidas bandas do mundo, tendo nos violões de Billie Joe Armstrong uma parte sempre crescente no som da banda.

No primeiros anos, entretanto, um som forte, minimalista e raivoso marcava os shows e gravações da banda, resultando em seus dois primeiros álbuns independentes que, com certeza, surpreenderiam muitos dos fãs que conheceram a banda nos últimos anos. Confira abaixo a primeira canção, “At the Library”, do primeiro álbum da banda, “39/Smooth”:




Mas mesmo naquela época, por mais agressivos e punks que fossem, Billie Joe e cia. sempre levaram um violão consigo, conforme Armstrong disse à revista Acoustic Rock: “No começo sempre levávamos um violão com a gente nas turnês. Nossos shows eram agendados em porões ou armazéns por garotos que geralmente não tinham a permissão requerida para tal, então quando um show era interrompido por conta de barulho muito alto, pegávamos o violão e continuávamos o show. Eu acho que essa é uma diferença que tínhamos em relação às outras bandas punk: o show continuava. Na contra-capa do Kerplunk [de 1992] há uma foto na qual Tré aparece com um violão nas mãos. Ela foi tirada em Tucson, Arizona, certa vez quando um show foi interrompido por conta de barulho muito alto.”

Em 1994, quando o Green Day finalmente conseguiu seu contrato com uma gravadora major e gravou o temendamente bem-sucedido álbum, “Dookie”, seu som havia amadurecido, crescido e apresentava uma profundidade e substância que poucas bandas concorrentes apresentavam ou até mesmo se comparavam. Ao invés de punk, o som era um pouco mais pop, com levadas mais marcadas que levaram a banda ao topo do universo do rock alternativo e venderam 15 milhões de cópias ao redor do mundo.

Mas, o verdadeiro grande sucesso ainda estava por vir e após férias tiradas pela banda, lançaram em 1997 seu álbum “Nimrod”, que trazia um som mais dinâmico, além do som estridente do violão de Billie Joe na balada “Good Riddance (Time of Your Life).”

“Eu estava tentando fazer com que o violão soasse como um instrumento de percussão, da mesma maneira que o Pete Townshend faz,” explicou, na época.



Nos anos à partir de 2000, Armstrong passou de um garoto fanático por três acordes a um músico habilidoso e completo. De maneira estratégica, utilizou novamente os violões no álbum “American Idiot” em canções como “Boulevard of Broken Dreams,” “Give Me Novocaine” e “Wake Me Up When September Ends”, balanceando o restante do álbum que conta com um forte som de rock n’ roll.

Muito do sucesso da banda depende da capacidade de Billie Joe em entender o som acústico, o poder e impacto que um violão pode causar e, claro, sua habilidade nata de criar canções que combinam perfeitamente com seus arranjos. Quando entrevistado pela Acoustic Rock magazine, Armstrong falou do violão como se o mesmo fosse, praticamente, um personagem do álbum.

“Quando chega ‘Wake Me Up’, você já vem escutando este ‘personagem’ durante todo o álbum. Então, de repente, ele se sobressai. A ‘Wake Me Up When September Ends’ revolve-se ao violão, onde a corda G (sol) se destaca vibrando livremente.”



Billie Joe, assim como Hank Williams, Woody Guthrie, John Lennon e seus artistas favoritos Bob Dylan e Townshend, tem provado que violões podem ser pesados quando desejado e podem ser delicados e adicionar detalhes e nuances necessárias para tornar uma canção, ótima.



Para original, clique aqui.

Fonte: TheNimrods.com

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